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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Nova Tradução na Linguagem de Hoje -
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1
|Gênesis 30:1|
Quando Raquel percebeu que não podia ter filhos, ficou com inveja da sua irmã Léia e disse ao marido: - Dê-me filhos; se não, eu morro!
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2
|Gênesis 30:2|
Jacó ficou zangado com Raquel e disse: - Você está pensando que eu sou Deus? É ele quem não deixa você ter filhos.
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3
|Gênesis 30:3|
Então Raquel disse: - Aqui está a minha escrava Bila; tenha relações com ela. Quando ela tiver um filho, será como se fosse meu. Desse modo eu serei mãe por meio dela.
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4
|Gênesis 30:4|
Assim, Raquel deu a Jacó a sua escrava Bila para ser sua concubina, e ele teve relações com ela.
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5
|Gênesis 30:5|
Bila ficou grávida e deu a Jacó um filho.
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6
|Gênesis 30:6|
Então Raquel disse: - Este menino vai se chamar Dã porque Deus foi justo comigo. Ele ouviu a minha oração e me deu um filho.
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7
|Gênesis 30:7|
Bila ficou grávida outra vez e deu a Jacó outro filho.
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8
|Gênesis 30:8|
Aí Raquel disse: - O nome deste menino será Naftali porque lutei muito contra minha irmã e venci.
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9
|Gênesis 30:9|
Quando Léia percebeu que não ia ter mais filhos, deu a sua escrava Zilpa a Jacó para ser sua concubina.
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10
|Gênesis 30:10|
E Zilpa deu a Jacó um filho.
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Sugestões
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06 de setembro LAB 615
EM PRATO LIMPO
Ezequiel 30-32
Fim de tarde. O papai chegou cansado em casa, depois de um exaustivo dia de trabalho. Em sua face, carrega a estampa do peso dos dias, semanas e meses, que vão acumulando-se sobre os ombros de um senhor de responsabilidades. Apesar do cansaço que o pai traz consigo, as crianças maiores anunciam a chegada do “velho” às menores, e estas saem ao seu encontro, cortejando a chegada. Mas logo, todas percebem que neste dia o reencontro familiar não será tão festivo. O que terá acontecido lá fora, longe do lar, com papai?
O patriarca desculpa-se por não trazer tanta alegria como de costume. Senta-se solene, e pede que todos também reúnam-se em torno da mesa. E, introdutoriamente, deixa claro que lá fora não há nada de errado, mas que ali mesmo, dentro de casa, eles precisavam lavar algumas roupas sujas. Todos entendiam bem esta expressão. Não significava que iriam fazer o trabalho da máquina lavadora, e nem mesmo queria dizer que havia alguma indumentária precisando ser higienizada. Não. Mas com certeza, eles tinham alguns assuntos pendentes a serem resolvidos, em conversa franca e séria.
Alguns abaixam a cabeça, mas o homem dirigente daquela unidade familiar exige que todos olhem para ele, olho no olho. Ele vai dirigir-se a todos e também a cada um. Quer a verdade. Não quer gracejos, sorrisos, distração, ou qualquer outra coisa que torne a conversa menos séria do que o devido. Chegará o momento da conversa em que será exigido que alguém também fale. Pode ser qualquer um, e terá que falar com propriedade. Nada deverá ser escondido. Não há como esconder-se debaixo da mesa, correr, ou tornar-se invisível. O jeito é soltar o peso na cadeira, cruzar bem os pés, respirar fundo, segurar firme na beirada da mesa e agüentar o tranco.
O deve haver de errado? Quem será o impostor? Haverá punição? O que mais pode haver de errado em situações assim não é o problema em si, mas a falta em tratar do mesmo. E o que pode haver de melhor em ocasiões como esta é o tratamento correto dado ao problema. Provavelmente, tal busca pela resolução seja dolorido, mas é o “mal necessário”. O menos pior é ter a hombridade, a coragem, o caráter, de falar tudo o que é preciso, de forma sincera, educada e aberta, num diálogo que busque a solução. Depois disso, no final, mesmo que restem conseqüências, todos conseguem dar um suspiro de alívio e sentir uma doce paz no coração.
É isso que você vai encontrar na leitura de hoje. Uma reunião ao redor da mesa, pra colocar tudo em prato limpo.
Valdeci Júnior
Fátima Silva