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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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- O decreto de Ciro
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1
|Esdras 1:1|
No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de Jeremias, despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
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2
|Esdras 1:2|
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá.
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3
|Esdras 1:3|
Quem dentre vós é, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá e edifique a Casa do SENHOR, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.
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4
|Esdras 1:4|
Todo aquele que restar em alguns lugares em que habita, os homens desse lugar o ajudarão com prata, ouro, bens e gado, afora as dádivas voluntárias para a Casa de Deus, a qual está em Jerusalém.
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5
|Esdras 1:5|
Então, se levantaram os cabeças de famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a Casa do SENHOR, a qual está em Jerusalém.
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6
|Esdras 1:6|
Todos os que habitavam nos arredores os ajudaram com objetos de prata, com ouro, bens, gado e coisas preciosas, afora tudo o que, voluntariamente, se deu.
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7
|Esdras 1:7|
Também o rei Ciro tirou os utensílios da Casa do SENHOR, os quais Nabucodonosor tinha trazido de Jerusalém e que tinha posto na casa de seus deuses.
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8
|Esdras 1:8|
Tirou-os Ciro, rei da Pérsia, sob a direção do tesoureiro Mitredate, que os entregou contados a Sesbazar, príncipe de Judá.
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9
|Esdras 1:9|
Eis o número deles: trinta bacias de ouro, mil bacias de prata, vinte e nove facas,
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10
|Esdras 1:10|
trinta taças de ouro, quatrocentas e dez taças de prata de outra espécie e mil outros objetos.
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Sugestões
Clique para ler Daniel 7-9
14 de setembro LAB 258
PURIFICAÇÃO ETERNA
Daniel 07-09
No santuário israelita, a limpeza de todo aquele sangue acumulado ao longo do ano era feita no “Dia da Purificação do Santuário”. Era chamado, também, de “Dia da Expiação” ou “Yom Kippur”, que era o décimo dia do mês Tishri, no calendário judaico. Nesse dia, era feita uma expiação pelos pecados de todo o povo através do sacrifício de um único animal, que tomava sobre si todas as iniqüidades, representando a Cristo (Levítico 16; Hebreus 10:12). Depois de expiados, os pecados eram simbolicamente transferidos para outro animal: um bode. Ele representava Satanás e morria por conseqüência natural da situação envolvente do pecado, sem derramamento de sangue intercessor (Levítico 16:22).
O santuário celestial também necessita ser purificado. “Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores” (Hebreus 9:23). O grande dia da expiação da história humana teve data marcada pela Bíblia. O anjo havia dito que, quando se passassem 2300 anos, começaria tal purificação. “Isso tudo levará duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será reconsagrado” (Daniel 8:14). A palavra “reconsagrado” aqui significa “justificado”, o que indica um julgamento. O Yom Kippur era um dia considerado pelos judeus como um dia de julgamento final (anual), onde eles eram realmente justificados de seus pecados que haviam se acumulado no tabernáculo, porque tal tenda estava sendo purificada. O pecado seria, enfim, banido e esquecido do arraial (Levítico 16).
Se contarmos 2300 anos, chegaremos a 1844 d.C. Desse ano em diante, o ministério de Cristo se ampliou do Lugar Santo para o Lugar Santíssimo no Santuário Celestial.
Estamos vivendo no grande Yom Kippur do período de pecado neste planeta. É dia, ou melhor, tempo de juízo. Nosso grande Sumo Sacerdote é também o Juiz (João 5:22) do cristão, “pois chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus” (1Pedro 4:17). “Tronos foram colocados, e um ancião se assentou... o tribunal iniciou o julgamento, e os livros foram abertos” (Daniel 7:9-10) para que o universo (1Coríntios 4:9) verifique o nosso nome (Apocalipse 20:15; 21:27) e os nossos atos (Malaquias 3:16).
Mas não tema esse julgamento. Nosso advogado é o próprio Juiz (1João 1:21)! Ele há de julgar o mundo com justiça (Atos 17:31) porque não quer ver nenhuma possibilidade de um inocente ser executado com a morte eterna. Se você for amigo dEle, com certeza, quando seu nome for passado em revista, será absolvido. “Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos” (Hebreus 8:14).
Valdeci Júnior
Fátima Silva