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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada -
- O decreto de Dario
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1
|Esdras 6:1|
Então, o rei Dario deu ordem, e uma busca se fez nos arquivos reais da Babilônia, onde se guardavam os documentos.
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2
|Esdras 6:2|
Em Acmetá, na fortaleza que está na província da Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial que dizia assim:
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3
|Esdras 6:3|
O rei Ciro, no seu primeiro ano, baixou o seguinte decreto: Com respeito à Casa de Deus, em Jerusalém, deve ela edificar-se para ser um lugar em que se ofereçam sacrifícios; seus fundamentos serão firmes, a sua altura, de sessenta côvados, e a sua largura, de sessenta côvados, com três carreiras de grandes pedras e uma de madeira nova.
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4
|Esdras 6:4|
A despesa se fará da casa do rei.
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5
|Esdras 6:5|
Demais disto, os utensílios de ouro e de prata, da Casa de Deus, que Nabucodonosor tirara do templo que estava em Jerusalém, levando-os para a Babilônia, serão devolvidos para o templo que está em Jerusalém, cada utensílio para o seu lugar; serão recolocados na Casa de Deus.
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6
|Esdras 6:6|
Agora, pois, Tatenai, governador dalém do Eufrates, Setar-Bozenai e seus companheiros, os afarsaquitas, que estais para além do rio, retirai-vos para longe dali.
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7
|Esdras 6:7|
Não interrompais a obra desta Casa de Deus, para que o governador dos judeus e os seus anciãos reedifiquem a Casa de Deus no seu lugar.
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8
|Esdras 6:8|
Também por mim se decreta o que haveis de fazer a estes anciãos dos judeus, para que reedifiquem esta Casa de Deus, a saber, que da tesouraria real, isto é, dos tributos dalém do rio, se pague, pontualmente, a despesa a estes homens, para que não se interrompa a obra.
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9
|Esdras 6:9|
Também se lhes dê, dia após dia, sem falta, aquilo de que houverem mister: novilhos, carneiros e cordeiros, para holocausto ao Deus dos céus; trigo, sal, vinho e azeite, segundo a determinação dos sacerdotes que estão em Jerusalém;
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10
|Esdras 6:10|
para que ofereçam sacrifícios de aroma agradável ao Deus dos céus e orem pela vida do rei e de seus filhos.
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Sugestões

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11 de Dezembro LAB 711
AMOROSO E ÚTIL
Filemom
Quem foi Filemon? Foi um cristão convertido pela pregação de Paulo e em cuja casa havia uma igreja. Da mesma raiz de Fileo (amor) a palavra “Filemom” significa “amoroso”. Ele foi um habitante da cidade de Colosso e, aparentemente, alguém com uma boa reputação entre os cidadãos daquela cidade (Cl 4:9; Fm 1:2). Depois de entrar em contato com o Evangelho através do apóstolo dos gentios (19), ocupou um lugar proeminente na comunidade cristã pela sua piedade e beneficência (4-7). É mencionado na sua epístola como “nosso cooperador” e, por isso, terá ocupado um qualquer cargo na igreja de Colosso; seja como for, o título demonstra que ele tomou parte na obra de propagação do Evangelho. Filemom era o dono (ou, patrão) de Onésimo.
Quem foi Onésimo? A palavra “Onésimo” significa “útil”. Ele foi um escravo que, depois de roubar o seu senhor Filémon, em Colosso, fugiu para Roma, onde foi convertido por Paulo. Este enviou-o de volta ao seu senhor com a epístola que tem o seu nome. Aí ele pede a Filémon que receba o seu escravo como a um “irmão fiel e amado”. Paulo oferece-se para pagar a Filémon tudo o que o seu servo lhe roubara e a carregar sobre si o mal que ele lhe fizera. Ao regressar, Onésimo foi acompanhado por Tíquico, que era quem levava a epístola para os colossensses (Fm 1:16, 18).
Para o teólogo William Barclay, “a Carta a Filemom é extraordinária devido ao fato de que nela vemos a grandiosa imagem de Paulo pedindo um favor. Nenhum homem pediu menos favores que Paulo, mas nesta Carta pede um, nem tanto para si mesmo, senão para Onésimo, que tinha tomado um caminho equivocado e a quem Paulo estava ajudando a encontrar o caminho de retorno”.
Recapitulando e resumindo, Filemom era um colossense de certa notoriedade e riqueza, convertido durante o ministério de Paulo. Onésimo era o escravo de Filemom que havia fugido de seu Senhor, indo para Roma onde converteu-se à fé cristã por meio de Paulo. Este o manteve consigo, até que sua conduta demonstrou a sinceridade de sua conversão. Desejando reparar o dano que havia infligido, temendo o merecido castigo por sua ofensa, pediu ao apóstolo que escrevesse a Filemom. Paulo não parece argumentar em qualquer outra passagem com maior beleza, ou exortar com mais força do que nesta carta.
A história deste escravo colossensse fugitivo é uma prova notável da facilidade com que se acedia à presença do prisioneiro, acesso esse que estava garantido a todos e “uma bela ilustração tanto do caráter de Paulo como do poder transformador e dos princípios justos do Evangelho.
Valdeci Júnior
Fátima Silva