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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada -
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|Ester 3:6|
Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o atentar apenas contra Mordecai, porque lhe haviam declarado de que povo era Mordecai; por isso, procurou Hamã destruir todos os judeus, povo de Mordecai, que havia em todo o reino de Assuero.
- Hamã pretende matar todos os judeus
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|Ester 3:7|
No primeiro mês, que é o mês de nisã, no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou o Pur, isto é, sortes, perante Hamã, dia a dia, mês a mês, até ao duodécimo, que é o mês de adar.
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|Ester 3:8|
Então, disse Hamã ao rei Assuero: Existe espalhado, disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as do rei; pelo que não convém ao rei tolerá-lo.
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|Ester 3:9|
Se bem parecer ao rei, decrete-se que sejam mortos, e, nas próprias mãos dos que executarem a obra, eu pesarei dez mil talentos de prata para que entrem nos tesouros do rei.
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|Ester 3:10|
Então, o rei tirou da mão o seu anel, deu-o a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus,
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|Ester 3:11|
e lhe disse: Essa prata seja tua, como também esse povo, para fazeres dele o que melhor for de teu agrado.
- O rei decreta a morte dos judeus
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|Ester 3:12|
Chamaram, pois, os secretários do rei, no dia treze do primeiro mês, e, segundo ordenou Hamã, tudo se escreveu aos sátrapas do rei, aos governadores de todas as províncias e aos príncipes de cada povo; a cada província no seu próprio modo de escrever e a cada povo na sua própria língua. Em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou.
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|Ester 3:13|
Enviaram-se as cartas, por intermédio dos correios, a todas as províncias do rei, para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar, e que lhes saqueassem os bens.
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|Ester 3:14|
Tais cartas encerravam o traslado do decreto para que se proclamasse a lei em cada província; esse traslado foi enviado a todos os povos para que se preparassem para aquele dia.
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|Ester 3:15|
Os correios, pois, impelidos pela ordem do rei, partiram incontinenti, e a lei se proclamou na cidadela de Susã; o rei e Hamã se assentaram a beber, mas a cidade de Susã estava perplexa.
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Sugestões

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27 de novembro LAB 697
O ARREPENDIMENTO SEM REMORSO É CURATIVO
2Coríntios 05-07
Você já sentiu remorso? E arrependimento? Pensa que trata-se da mesma coisa? Não. A leitura bíblica de hoje fala de uma tristeza boa, que é a “tristeza segundo Deus”. Segundo a Bíblia, o bom desta tristeza é o fato de ela trazer o arrependimento, e não o remorso. O arrependimento é sadio. O remorso é venenoso.
Para que você entenda um pouco mais sobre as conseqüências do remorso, compartilho aqui uma história que encontrei no site “Nosso Pão Diário”. Conta-se que uma das personagens mais intrigantes de William Shakespeare é Lady MacBeth. Segundo o conto fictício do grande dramaturgo, euando esta senhora ouviu uma profecia que dizia que o seu marido se tornaria rei, ela o convenceu a assassinar o monarca então vigente.
Quando o ato sangrento foi levado a cabo, Macbeth ficou de consciência pesada. A esposa censurou a sua irritabilidade e ajudou-o a encobrir o crime.
O marido foi coroado rei. Mas isso não foi o fim da história. A resolução inicial de Lady transformou-se em remorso. Ela tornou-se mentalmente instável e não conseguia parar de lavar as mãos.
“Será que estas mãos nunca estarão limpas?”, perguntava ela. E a sua culpa acabou por levá-la ao suicídio. Grande coisa: uma “operação mãos limpas”! Isso lembra Pilatos, o camarada que sofreu de sentimento antecipado de culpa. Tanto o arrependimento quanto o remorso lidam com sentimento de culpa. O primeiro redime, o segundo destrói. O primeiro é um profundo senso moral que se entristece com o que é imoral. O segundo é simplesmente o medo das conseqüências dos atos maus. O primeiro é a vergonha na cara, o brio. O segundo é o orgulho em não pagar vexa, a auto-proteção egoística. A culpa é uma emoção que nos verga sempre que atravessamos uma fronteira moral.
Todos nós somos capazes de nos sentirmos culpados, quando violamos a lei de Deus escrita nos nossos corações (Leia Romanos 2:14-15). Uns lidam com a culpa como Pedro lidou, e dela se livram, ficando curados. Outros preferem agir como Judas, sendo assassinados pela própria culpa. E qual é a saída? Se confessarmos os nossos pecados, Jesus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1João 1:9). Esta é uma oportunidade que todos têm.
“Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas, quer sejam más (1Coríntios 5:10)”. Mas se você estiver com Jesus, não há o que temer (1João 2:1), porque “se alguém está em Cristo, é nova criação (1Coríntios 5:17)”.
Valdeci Júnior
Fátima Silva