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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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- O reinado de Ezequias, de Judá
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1
|2 Reis 18:1|
No terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá.
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2
|2 Reis 18:2|
Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; sua mãe se chamava Abi e era filha de Zacarias.
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3
|2 Reis 18:3|
Fez ele o que era reto perante o SENHOR, segundo tudo o que fizera Davi, seu pai.
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4
|2 Reis 18:4|
Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.
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5
|2 Reis 18:5|
Confiou no SENHOR, Deus de Israel, de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
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6
|2 Reis 18:6|
Porque se apegou ao SENHOR, não deixou de segui-lo e guardou os mandamentos que o SENHOR ordenara a Moisés.
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7
|2 Reis 18:7|
Assim, foi o SENHOR com ele; para onde quer que saía, lograva bom êxito; rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu.
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8
|2 Reis 18:8|
Feriu ele os filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada.
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9
|2 Reis 18:9|
No quarto ano do rei Ezequias, que era o sétimo de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, subiu Salmaneser, rei da Assíria, contra Samaria e a cercou.
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10
|2 Reis 18:10|
Ao cabo de três anos, foi tomada; sim, no ano sexto de Ezequias, que era o nono de Oséias, rei de Israel, Samaria foi tomada.
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Sugestões
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03 de setembro LAB 612
APROVEITE A DISCIPLINA POR AMOR
Ezequiel 21-23
O que significa a expressão “o cetro de meu filho”, de Ezequiel 21:10?
Pra entender essa figura, você precisa tentar entender todo o trecho de texto. Ezequiel 21:8-17 trata da Espada Afiada e Polida.
Na sequência dos capítulos anteriores, o terror da destruição próxima de Jerusalém é descrito neste oráculo aqui, em termos ainda assustadores. A espada não só estava desembainhada, mas está afiada e polida para o dia da matança (v.10). Não era ocasião nem para regozijo, nem para zombaria. Por ocasião do sítio de Jerusalém por Senaqueribe nos dias do rei Ezequias, houve aqueles que, com o maior cinismo, estavam se preparando para o desastre que ameaçava engolfar a cidade dizendo: “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (Isaías 22:13). Aparentemente, a história iria repetir-se ao Jerusalém ser sitiada pelos exércitos de Nabucodonosor. Esta diferença cínica em face de um perigo mortal reproduziu-se por ocasião do banquete que Belsazar ofereceu a seus grandes à véspera da tomada de Babilônia pelas tropas de Ciro (Daniel 5).
A frase final do v.10, que, a princípio, oferece umas certas dificuldades para ser entendida, poderia ser traduzida assim: “O cetro [na NVI, vareta] de meu filho despreza qualquer [outro] pau”. O termo hebraico “shebet” significa não somente “cetro”, mas também “tribo”. Nas bênçãos que Jacó proferiu em seu leito de morte somente de Judá diz ele beni, “filho meu” (Gênesis 49:9). Levando em consideração estes dois fatos, a frase “a tribo de meu filho” seria uma referência à tribo de Judá. O sentido de toda a frase seria então: “Judá despreza qualquer pau”. “Pau” teria neste contexto o sentido de “castigo”. Como Judá tinha desprezado os castigos mais leves do passado representados pelo “pau”, teria agora que sofrer o castigo da espada afiada e polida.
Através do “matador” do v.11, que é o NABUCODONOSOR, ou melhor, o exército que ele comandava, iria acontecer uma guerra contra todo o povo de Judá, e mesmo os príncipes não escapariam (v.12). O castigo seria feio. Judá, que tinha desprezado os castigos anteriores expressados pela vara, não sobreviveria ao castigo da espada (versos 13 e 10). A carnificina que ocorreria por ocasião do sítio e conquista de Jerusalém é descrita em termos horripilantes nos vv.14-17. E isso tudo realmente aconteceu. Infelizmente.
Lição de aplicação para a nossa vida: quando Deus nos permitir uma leve conseqüência ruim, em vez de desprezarmos a repreensão ou, em vez de até mesmo reclamar com Deus, o melhor é procurar aprender a lição enquanto a disciplina é leve. Caso contrário, a repreensão posterior pode ser insuportável. Concluindo tudo, o conselho é: aproveite a disciplina por amor.
Valdeci Júnior
Fátima Silva