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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada -
- Daniel da cova dos leões
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1
|Daniel 6:1|
Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino;
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2
|Daniel 6:2|
e sobre eles, três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes sátrapas dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
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3
|Daniel 6:3|
Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino.
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4
|Daniel 6:4|
Então, os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.
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5
|Daniel 6:5|
Disseram, pois, estes homens: Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus.
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6
|Daniel 6:6|
Então, estes presidentes e sátrapas foram juntos ao rei e lhe disseram: Ó rei Dario, vive eternamente!
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7
|Daniel 6:7|
Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei estabeleça um decreto e faça firme o interdito que todo homem que, por espaço de trinta dias, fizer petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.
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8
|Daniel 6:8|
Agora, pois, ó rei, sanciona o interdito e assina a escritura, para que não seja mudada, segundo a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar.
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9
|Daniel 6:9|
Por esta causa, o rei Dario assinou a escritura e o interdito.
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10
|Daniel 6:10|
Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer.
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Sugestões

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11 de Dezembro LAB 711
AMOROSO E ÚTIL
Filemom
Quem foi Filemon? Foi um cristão convertido pela pregação de Paulo e em cuja casa havia uma igreja. Da mesma raiz de Fileo (amor) a palavra “Filemom” significa “amoroso”. Ele foi um habitante da cidade de Colosso e, aparentemente, alguém com uma boa reputação entre os cidadãos daquela cidade (Cl 4:9; Fm 1:2). Depois de entrar em contato com o Evangelho através do apóstolo dos gentios (19), ocupou um lugar proeminente na comunidade cristã pela sua piedade e beneficência (4-7). É mencionado na sua epístola como “nosso cooperador” e, por isso, terá ocupado um qualquer cargo na igreja de Colosso; seja como for, o título demonstra que ele tomou parte na obra de propagação do Evangelho. Filemom era o dono (ou, patrão) de Onésimo.
Quem foi Onésimo? A palavra “Onésimo” significa “útil”. Ele foi um escravo que, depois de roubar o seu senhor Filémon, em Colosso, fugiu para Roma, onde foi convertido por Paulo. Este enviou-o de volta ao seu senhor com a epístola que tem o seu nome. Aí ele pede a Filémon que receba o seu escravo como a um “irmão fiel e amado”. Paulo oferece-se para pagar a Filémon tudo o que o seu servo lhe roubara e a carregar sobre si o mal que ele lhe fizera. Ao regressar, Onésimo foi acompanhado por Tíquico, que era quem levava a epístola para os colossensses (Fm 1:16, 18).
Para o teólogo William Barclay, “a Carta a Filemom é extraordinária devido ao fato de que nela vemos a grandiosa imagem de Paulo pedindo um favor. Nenhum homem pediu menos favores que Paulo, mas nesta Carta pede um, nem tanto para si mesmo, senão para Onésimo, que tinha tomado um caminho equivocado e a quem Paulo estava ajudando a encontrar o caminho de retorno”.
Recapitulando e resumindo, Filemom era um colossense de certa notoriedade e riqueza, convertido durante o ministério de Paulo. Onésimo era o escravo de Filemom que havia fugido de seu Senhor, indo para Roma onde converteu-se à fé cristã por meio de Paulo. Este o manteve consigo, até que sua conduta demonstrou a sinceridade de sua conversão. Desejando reparar o dano que havia infligido, temendo o merecido castigo por sua ofensa, pediu ao apóstolo que escrevesse a Filemom. Paulo não parece argumentar em qualquer outra passagem com maior beleza, ou exortar com mais força do que nesta carta.
A história deste escravo colossensse fugitivo é uma prova notável da facilidade com que se acedia à presença do prisioneiro, acesso esse que estava garantido a todos e “uma bela ilustração tanto do caráter de Paulo como do poder transformador e dos princípios justos do Evangelho.
Valdeci Júnior
Fátima Silva