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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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11
|Ezequiel 21:11|
En Hy het dit gegee om te skuur, dat hulle dit in die hand kan vat; dit is skerpgemaak, die swaard, en dit is geskuur om dit in die hand te gee van hom wat doodslaan.
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12
|Ezequiel 21:12|
Skreeu en huil, mensekind; want dit gaan teen my volk, dit gaan teen al die vorste van Israel: aan die swaard is hulle oorgelewer saam met my volk; daarom, slaan op die heup.
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13
|Ezequiel 21:13|
Want die proef is gemaak--en hoe dan as ook die septer wat verag, daar nie meer sal wees nie? spreek die Here HERE.
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14
|Ezequiel 21:14|
En jy, mensekind, profeteer en slaan hand teen hand, sodat die swaard verdubbel word, tot drievoudig toe, 'n moordende swaard is dit, 'n moorddadige swaard, die grote, wat hulle omsweef.
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15
|Ezequiel 21:15|
Ek het die slagbank van die swaard opgestel teen al hulle poorte, dat die hart kan smelt en die struikelblokke baie kan wees. Ag, dit is gemaak tot 'n weerligstraal, dit is glad gemaak om te slag.
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|Ezequiel 21:16|
Bly aanmekaar, o swaard! Gaan regs, maak 'n aanval, gaan links, waarheen jou snykant ook al gerig is.
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|Ezequiel 21:17|
So sal Ek dan ook my hand teen my hand slaan en my grimmigheid tot rus bring; Ek, die HERE, het dit gespreek.
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18
|Ezequiel 21:18|
Verder het die woord van die HERE tot my gekom en gesê:
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19
|Ezequiel 21:19|
En jy, mensekind, maak vir jou twee paaie waarlangs die swaard van die koning van Babel kan kom; uit een land moet altwee uitgaan; en sny 'n wegwyser uit; sny dit uit by die begin van die pad na 'n stad;
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20
|Ezequiel 21:20|
jy moet 'n pad maak, dat die swaard kan kom na Rabba, van die kinders van Ammon, en na Juda, in die versterkte stad Jerusalem.
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior