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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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16
|João 14:16|
En Ek sal die Vader bid, en Hy sal julle 'n ander Trooster gee om by julle te bly tot in ewigheid:
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17
|João 14:17|
die Gees van die waarheid wat die wêreld nie kan ontvang nie, omdat dit Hom nie sien en Hom nie ken nie; maar julle ken Hom, omdat Hy by julle bly en in julle sal wees.
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18
|João 14:18|
Ek sal julle nie as wese agterlaat nie; Ek kom weer na julle toe.
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19
|João 14:19|
Nog 'n klein tydjie, en die wêreld sien My nie meer nie; maar julle sien My, omdat Ek lewe en julle sal lewe.
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20
|João 14:20|
In dié dag sal julle weet dat Ek in my Vader is, en julle in My, en Ek in julle.
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21
|João 14:21|
Wie my gebooie het en dié bewaar, dit is hy wat My liefhet; en wie My liefhet, hóm sal my Vader liefhê, en Ek sal hom liefhê en My aan hom openbaar.
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22
|João 14:22|
Judas, nie die Iskáriot nie, sê vir Hom: Here, hoe is dit dat U aan ons U sal openbaar en nie aan die wêreld nie?
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23
|João 14:23|
Jesus antwoord en sê vir hom: As iemand My liefhet, sal hy my woord bewaar, en my Vader sal hom liefhê, en Ons sal na hom toe kom en by hom woning maak.
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24
|João 14:24|
Hy wat My nie liefhet nie, bewaar my woorde nie; en die woord wat julle hoor, is nie myne nie, maar is van die Vader wat My gestuur het.
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25
|João 14:25|
Dit het Ek tot julle gespreek terwyl Ek by julle bly;
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior