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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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|Jó 28:16|
Die goud van Ofir weeg daar nie teen op nie, ook nie die kosbare onikssteen en saffier nie.
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17
|Jó 28:17|
Goud en glas kan daarmee nie vergelyk word nie, en vir goue voorwerpe ruil 'n mens dit nie.
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18
|Jó 28:18|
Korale en kristal kan nie genoem word nie, en die besit van wysheid is meer werd as korale.
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19
|Jó 28:19|
Die topaas van Kus kan daarmee nie vergelyk word nie, suiwer goud word daarteen nie opgeweeg nie.
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20
|Jó 28:20|
Die wysheid dan--waar kom dit vandaan? En waar is die plek van die verstand?
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21
|Jó 28:21|
Ja, dit is verborge vir die oë van alles wat leef, en weggesteek vir die voëls van die hemel.
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22
|Jó 28:22|
Die plek van vertering en die dood sê: Met ons ore het ons die gerug daarvan gehoor.
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23
|Jó 28:23|
God weet die weg daarheen, en Hy ken die woonplek daarvan.
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24
|Jó 28:24|
Want Hy sien tot by die eindes van die aarde; alles wat onder die hemel is, aanskou Hy.
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25
|Jó 28:25|
Toe Hy vir die wind die gewig bepaal en die waters met die maat afgemeet het,
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior