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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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20
|Jó 33:20|
sodat sy lewe hom laat walg van brood en sy siel van lieflingspys.
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21
|Jó 33:21|
Sy vlees verdwyn, weg uit die gesig; en sy gebeente, wat onsigbaar was, steek uit.
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22
|Jó 33:22|
Ja, sy siel kom nader by die kuil en sy lewe by die dodende magte.
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23
|Jó 33:23|
Is daar dan vir hom 'n gesant, 'n tolk, een uit duisend, om die mens sy plig te kenne te gee;
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24
|Jó 33:24|
en is Hy hom genadig en sê: Verlos hom, dat hy in die kuil nie afdaal nie: Ek het 'n losprys gevind--
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25
|Jó 33:25|
dan word sy vlees fris van jeugdige krag, hy keer terug na die dae van sy jonkheid.
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26
|Jó 33:26|
Hy bid tot God, en Hy het 'n welbehae in hom, sodat hy sy aangesig sien met gejuig: so vergeld Hy dan aan die mens sy geregtigheid.
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27
|Jó 33:27|
Hy sing voor die mense en sê: Ek het gesondig en verdraai wat reg is, maar dit is my nie na verdienste vergeld nie.
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|Jó 33:28|
Hy het my siel verlos, dat dit nie in die kuil ingegaan het nie, en my lewe mag hom verlustig in die lig.
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29
|Jó 33:29|
Kyk, dit alles doen God, twee keer, ja, drie keer met 'n mens
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior