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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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20
|Ezequiel 17:20|
En Ek sal my net oor hom uitsprei, en in my strik sal hy gevang word; en Ek sal hom na Babel bring en daar met hom na die gereg gaan, weens die troubreuk wat hy teen My begaan het.
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21
|Ezequiel 17:21|
En al sy vlugtelinge in al sy leërs sal deur die swaard val, en die wat oorgebly het, sal na al die windstreke verstrooi word; en julle sal weet dat Ek, die HERE, dit gespreek het.
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22
|Ezequiel 17:22|
So sê die Here HERE: Dan sal Ek self van die verhewe top van die seder 'n steggie neem en dit insit--van die boonste van sy lootjies sal Ek 'n teer puntjie afpluk en self dit plant op 'n hoë en verhewe berg.
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23
|Ezequiel 17:23|
Op die hoë berg van Israel sal Ek dit plant, en dit sal takke voortbring en vrugte dra en 'n heerlike seder word, sodat al die voëls van allerhande vere daaronder kan woon; in die skaduwee van sy takke sal hulle woon.
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24
|Ezequiel 17:24|
En al die bome van die veld sal weet dat Ek, die HERE, die hoë boom verneder, die nederige boom verhoog het; die groen boom laat verdroog en die droë boom laat bloei het. Ek, die HERE, het dit gespreek en gedoen.
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1
|Ezequiel 18:1|
Verder het die woord van die HERE tot my gekom en gesê:
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2
|Ezequiel 18:2|
Wat is dit met julle dat julle hierdie spreekwoord gebruik aangaande die land van Israel, naamlik: Die vaders het groen druiwe geëet, en die tande van die kinders het stomp geword?
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3
|Ezequiel 18:3|
So waar as Ek leef, spreek die Here HERE, dit sal julle nie meer in die gedagte kom om hierdie spreekwoord in Israel te gebruik nie.
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4
|Ezequiel 18:4|
Kyk, al die siele is myne; soos die siel van die vader, so die siel van die seun--hulle is myne; die siel wat sondig, dié moet sterwe.
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5
|Ezequiel 18:5|
Maar as iemand regverdig is en reg en geregtigheid doen;
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior