-
Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
-
Afrikaans (1953)
-
-
6
|Ezequiel 18:6|
nie eet op die berge en sy oë nie opslaan na die drekgode van die huis van Israel en die vrou van sy naaste nie verontreinig en nie naby 'n vrou kom as sy onrein is nie,
-
7
|Ezequiel 18:7|
en niemand verdruk nie; wat hy vir skuld as pand geneem het, teruggee; geen roof pleeg nie; aan die wat honger het, sy brood gee en die wat naak is, met 'n kleed toedek;
-
8
|Ezequiel 18:8|
nie leen op rente en geen woeker neem nie; sy hand terughou van onreg, eerlike regspraak oefen tussen man en man;
-
9
|Ezequiel 18:9|
in my insettinge wandel en my verordeninge onderhou om eerlik te handel--hy is regverdig, hy sal sekerlik lewe, spreek die Here HERE.
-
10
|Ezequiel 18:10|
En het hy 'n geweldenaar van 'n seun verwek wat bloed vergiet en net maar een van hierdie dinge doen--
-
11
|Ezequiel 18:11|
terwyl hy self dit alles nie gedoen het nie--as hy ook eet op die berge en die vrou van sy naaste verontreinig,
-
12
|Ezequiel 18:12|
die ellendige en behoeftige verdruk, roof pleeg, die pand nie teruggee nie en sy oë opslaan na die drekgode, gruwelike dinge doen,
-
13
|Ezequiel 18:13|
op rente leen en woeker neem--sal hy lewe? Hy sal nie lewe nie; al hierdie gruwels het hy gedoen; hy moet sekerlik gedood word; sy bloedskuld is op hom.
-
14
|Ezequiel 18:14|
Maar kyk, as hy 'n seun verwek wat al die sondes van sy vader sien wat hy gedoen het--dit sien en sulke dinge nie doen nie:
-
15
|Ezequiel 18:15|
nie eet op die berge en sy oë nie opslaan na die drekgode van die huis van Israel nie, die vrou van sy naaste nie verontreinig
-
-
Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior