-
Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
-
Afrikaans (1953)
-
-
4
|Ezequiel 19:4|
En die nasies het van hom gehoor; in hulle vangkuil is hy gevang, en hulle het hom met hake na Egipteland gebring.
-
5
|Ezequiel 19:5|
En toe sy sien dat sy teleurgestel is, haar hoop verlore, het sy 'n ander een van haar kleintjies geneem, hom 'n jong leeu gemaak.
-
6
|Ezequiel 19:6|
En hy het rondgeloop onder die leeus, het 'n jong leeu geword en geleer om prooi te verskeur; hy het mense geëet.
-
7
|Ezequiel 19:7|
Hy het hulle weduwees beken en hulle stede verwoes; ja, die land en sy volheid was verskrik vanweë die geluid van sy gebrul.
-
8
|Ezequiel 19:8|
Toe het die nasies rondom uit die lande hulle teen hom opgestel en hul net oor hom uitgesprei; in hulle vangkuil is hy gevang.
-
9
|Ezequiel 19:9|
En hulle het hom in 'n hok gesit aan hake en hom na die koning van Babel gebring; hulle het hom in vestings gebring, dat sy stem nie meer gehoor sou word op die berge van Israel nie.
-
10
|Ezequiel 19:10|
Jou moeder was soos 'n wingerdstok in jou rustige tyd; by waters was dit geplant; dit was vrugbaar en vol ranke vanweë die baie waters.
-
11
|Ezequiel 19:11|
En dit het sterk takke gekry om as septers vir heersers te dien, en sy top was hoog tussen die digte takke in; en dit het hom vertoon in sy hoogte, in die menigte van sy ranke.
-
12
|Ezequiel 19:12|
Maar dit is in grimmigheid uitgeruk, teen die grond gegooi, en die oostewind het sy vrugte laat verdroog; hulle is afgeruk en het verdroog; sy sterk tak--die vuur het dit verteer.
-
13
|Ezequiel 19:13|
En nou is dit geplant in die woestyn, in 'n dor en dorstige land.
-
-
Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior