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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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|Ezequiel 23:8|
So het sy dan haar hoererye, uit Egipte afkomstig, nie laat staan nie; want hulle het in haar jeug met haar gemeenskap gehad en hulle het haar maagdelike boesem gedruk en hul hoerery oor haar uitgestort.
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|Ezequiel 23:9|
Daarom het Ek haar oorgegee in die hand van haar minnaars, in die hand van die kinders van Assur na wie sy gesmag het.
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|Ezequiel 23:10|
Hulle het haar skaamte ontbloot, haar seuns en haar dogters weggeneem; maar haar het hulle met die swaard gedood, sodat sy 'n waarskuwende voorbeeld onder die vroue geword het, en hulle het strafgerigte aan haar voltrek.
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|Ezequiel 23:11|
Alhoewel haar suster Ohóliba dit gesien het, het sy dit tog met haar verliefdheid erger gemaak as sy, en met haar hoererye nog erger as haar suster.
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|Ezequiel 23:12|
Sy het gesmag na die seuns van Assur, goewerneurs en owerstes, krygshaftige mense, pragtig aangetrek, ruiters te perd, almal begeerlike jongmanne.
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|Ezequiel 23:13|
Toe het Ek gesien dat sy verontreinig was: altwee het dieselfde weg bewandel.
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|Ezequiel 23:14|
Ja, sy het nog meer gehoereer; toe sy manne sien wat op die muur afgeteken was, afbeeldinge van die Chaldeërs, geteken met rooiminie;
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|Ezequiel 23:15|
omgord met 'n gordel aan hulle heupe, met oorhangende tulbande op hulle hoofde, in hulle voorkoms almal offisiere, in die gestalte van die seuns van Babel wie se geboorteland Chaldéa is--
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|Ezequiel 23:16|
net toe sy hulle sien, het sy na hulle gesmag en boodskappers na hulle gestuur, na Chaldéa toe.
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|Ezequiel 23:17|
Daarop kom die kinders van Babel by haar, na die bed van liefde, en verontreinig haar met hulle hoerery, en sy het onrein geword deur hulle; daarna het haar siel van hulle vervreemd geraak.
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior