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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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28
|Ezequiel 23:28|
Want so sê die Here HERE: Kyk, Ek sal jou oorgee in die hand van hulle wat jy haat, in die hand van hulle van wie jou siel vervreemd geraak het.
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29
|Ezequiel 23:29|
En hulle sal jou as vyand behandel en al jou goed wegneem en jou naak en bloot laat staan, sodat jou ontugtige skaamte ontbloot kan word. Ja, jou skandelike dade en jou hoererye
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30
|Ezequiel 23:30|
het jou dit aangedoen deurdat jy agter nasies aan gehoereer het en omdat jy met hulle drekgode verontreinig is.
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|Ezequiel 23:31|
In die weg van jou suster het jy gewandel; daarom sal Ek haar beker in jou hand gee.
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|Ezequiel 23:32|
So sê die Here HERE: Jy sal die beker van jou suster drink wat diep en wyd is--jy sal tot 'n belagging en 'n spot word--die beker wat so baie bevat.
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33
|Ezequiel 23:33|
Van dronkenskap en kommer sal jy vol word; die beker van jou suster Samaría is 'n beker van huiwering en ontsetting.
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|Ezequiel 23:34|
En jy sal dit drink en uitsuig en aan sy skerwe knaag en jou borste oopskeur; want Ek het dit gespreek, spreek die Here HERE.
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|Ezequiel 23:35|
Daarom, so sê die Here HERE: Omdat jy My vergeet het en My agter jou rug gewerp het, so dra jy dan ook nou jou skandelike dade en jou hoererye.
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|Ezequiel 23:36|
En die HERE het vir my gesê: Mensekind, wil jy Ohóla en Ohóliba oordeel? Maak hulle dan hul gruwels bekend.
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37
|Ezequiel 23:37|
Want hulle het owerspel begaan, en daar is bloed aan hulle hande: met hul drekgode het hulle owerspel begaan en ook hul seuns wat hulle vir My gebaar het, as spys vir hulle deur die vuur laat deurgaan.
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior