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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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19
|Ezequiel 24:19|
En die mense het vir my gesê: Sal u ons nie te kenne gee wat dit vir ons beteken dat u so maak nie?
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20
|Ezequiel 24:20|
Toe het ek hulle geantwoord: Die woord van die HERE het tot my gekom en gesê:
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21
|Ezequiel 24:21|
Sê aan die huis van Israel: So spreek die Here HERE: Kyk, Ek sal my heiligdom ontheilig, die glorie van julle sterkte, die lus van julle oë, die medelyde van julle siel; en julle seuns en julle dogters wat julle laat agterbly het, sal deur die swaard val.
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22
|Ezequiel 24:22|
Dan sal julle doen soos ek gedoen het: die baard sal julle nie bedek nie en die brood wat die mense bring, nie eet nie.
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23
|Ezequiel 24:23|
En jul hoofdoek sal op julle hoofde wees en jul skoene aan julle voete; julle sal nie rouklaag of ween nie, maar wegteer in julle ongeregtighede en sug, die een teen die ander.
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24
|Ezequiel 24:24|
En Eségiël sal vir julle 'n sinnebeeld wees; net soos hy gedoen het, sal julle doen; as dit kom, sal julle weet dat Ek die Here HERE is.
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25
|Ezequiel 24:25|
En wat jou aangaan, mensekind, sekerlik, die dag as Ek hulle vesting van hulle af wegneem, hulle heerlike vreugde, die lus van hulle oë en die verlange van hulle siel, hulle seuns en hulle dogters,
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26
|Ezequiel 24:26|
op dié dag sal 'n vlugteling na jou toe kom om jou dit te verkondig.
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27
|Ezequiel 24:27|
Op dié dag sal jou mond geopen word tegelyk met dié van die vlugteling, en jy sal spreek en nie meer stom wees nie. So sal jy dan vir hulle 'n sinnebeeld wees, en hulle sal weet dat Ek die HERE is.
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1
|Ezequiel 25:1|
En die woord van die HERE het tot my gekom en gesê:
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior