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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Darby Version
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45
|Lucas 12:45|
But if that bondman should say in his heart, My lord delays to come, and begin to beat the menservants and the maidservants, and to eat and to drink and to be drunken,
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46
|Lucas 12:46|
the lord of that bondman shall come in a day when he does not expect it, and in an hour he knows not of, and shall cut him in two and appoint his portion with the unbelievers.
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47
|Lucas 12:47|
But that bondman who knew his own lord's will, and had not prepared [himself] nor done his will, shall be beaten with many [stripes];
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48
|Lucas 12:48|
but he who knew [it] not, and did things worthy of stripes, shall be beaten with few. And to every one to whom much has been given, much shall be required from him; and to whom [men] have committed much, they will ask from him the more.
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49
|Lucas 12:49|
I have come to cast a fire on the earth; and what will I if already it has been kindled?
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50
|Lucas 12:50|
But I have a baptism to be baptised with, and how am I straitened until it shall have been accomplished!
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51
|Lucas 12:51|
Think ye that I have come to give peace in the earth? Nay, I say to you, but rather division:
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52
|Lucas 12:52|
for from henceforth there shall be five in one house divided; three shall be divided against two, and two against three:
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53
|Lucas 12:53|
father against son, and son against father; mother against daughter, and daughter against mother; a mother-in-law against her daughter-in-law, and a daughter-in-law against her mother-in-law.
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54
|Lucas 12:54|
And he said also to the crowds, When ye see a cloud rising out of the west, straightway ye say, A shower is coming; and so it happens.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior