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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Darby Version
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1
|Lucas 8:1|
And it came to pass afterwards that *he* went through [the country] city by city, and village by village, preaching and announcing the glad tidings of the kingdom of God; and the twelve [were] with him,
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2
|Lucas 8:2|
and certain women who had been healed of wicked spirits and infirmities, Mary who was called Magdalene, from whom seven demons had gone out,
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3
|Lucas 8:3|
and Joanna, wife of Chuza, Herod's steward, and Susanna, and many others, who ministered to him of their substance.
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4
|Lucas 8:4|
And a great crowd coming together, and those who were coming to him out of each city, he spoke by parable:
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5
|Lucas 8:5|
The sower went out to sow his seed; and as he sowed, some fell along the way, and it was trodden under foot, and the birds of the heaven devoured it up;
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6
|Lucas 8:6|
and other fell upon the rock, and having sprung up, it was dried up because it had not moisture;
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7
|Lucas 8:7|
and other fell in the midst of the thorns, and the thorns having sprung up with [it] choked it;
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8
|Lucas 8:8|
and other fell into the good ground, and having sprung up bore fruit a hundredfold. As he said these things he cried, He that has ears to hear, let him hear.
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9
|Lucas 8:9|
And his disciples asked him [saying], What may this parable be?
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10
|Lucas 8:10|
And he said, To you it is given to know the mysteries of the kingdom of God, but to the rest in parables, in order that seeing they may not see, and hearing they may not understand.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior