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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Darby Version
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1
|2 Coríntios 8:1|
But we make known to you, brethren, the grace of God bestowed in the assemblies of Macedonia;
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2
|2 Coríntios 8:2|
that in a great trial of affliction the abundance of their joy and their deep poverty has abounded to the riches of their [free-hearted] liberality.
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3
|2 Coríntios 8:3|
For according to [their] power, I bear witness, and beyond [their] power, [they were] willing of their own accord,
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4
|2 Coríntios 8:4|
begging of us with much entreaty [to give effect to] the grace and fellowship of the service which [was to be rendered] to the saints.
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5
|2 Coríntios 8:5|
And not according as we hoped, but they gave themselves first to the Lord, and to us by God's will.
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6
|2 Coríntios 8:6|
So that we begged Titus that, according as he had before begun, so he would also complete as to you this grace also;
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7
|2 Coríntios 8:7|
but even as ye abound in every way, in faith, and word, and knowledge, and all diligence, and in love from you to us, that ye may abound in this grace also.
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8
|2 Coríntios 8:8|
I do not speak as commanding [it], but through the zeal of others, and proving the genuineness of your love.
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9
|2 Coríntios 8:9|
For ye know the grace of our Lord Jesus Christ, that for your sakes he, being rich, became poor, in order that *ye* by *his* poverty might be enriched.
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10
|2 Coríntios 8:10|
And I give [my] opinion in this, for this is profitable for you who began before, not only to do, but also to be willing, a year ago.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior