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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada
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|Salmos 59:10|
Meu Deus virá ao meu encontro com a sua benignidade, Deus me fará ver o meu desejo sobre os meus inimigos.
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11
|Salmos 59:11|
Não os mates, para que o meu povo não se esqueça; dispersa-os pelo teu poder e abate-os, ó Senhor, escudo nosso.
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|Salmos 59:12|
Pelo pecado de sua boca, pelas palavras dos seus lábios, na sua própria soberba sejam enredados e pela abominação e mentiras que proferem.
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13
|Salmos 59:13|
Consome-os com indignação, consome-os, de sorte que jamais existam e se saiba que reina Deus em Jacó, até aos confins da terra.
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14
|Salmos 59:14|
Ao anoitecer, uivam como cães, à volta da cidade.
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15
|Salmos 59:15|
Vagueiam à procura de comida e, se não se fartam, então, rosnam.
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16
|Salmos 59:16|
Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; pois tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia.
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17
|Salmos 59:17|
A ti, força minha, cantarei louvores, porque Deus é meu alto refúgio, é o Deus da minha misericórdia.
- Oração em tempos de guerra
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1
|Salmos 60:1|
Ó Deus, tu nos rejeitaste e nos dispersaste; tens estado indignado; oh! Restabelece-nos!
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2
|Salmos 60:2|
Abalaste a terra, fendeste-a; repara-lhe as brechas, pois ela ameaça ruir.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior