-
Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
-
Afrikaans (1953)
-
-
30
|Números 22:30|
En die esel sê vir Bíleam: Is ek nie jou esel waar jy jou lewe lank op gery het tot vandag toe nie? Was dit ooit my gewoonte om so met jou te doen? En hy antwoord: Nee.
-
31
|Números 22:31|
Toe open die HERE die oë van Bíleam, sodat hy die Engel van die HERE in die pad sien staan met sy ontblote swaard in sy hand, en hy het gebuig en op sy aangesig neergeval.
-
32
|Números 22:32|
En die Engel van die HERE vra hom: Waarom het jy jou esel nou al drie maal geslaan? Kyk, Ek self het uitgegaan as 'n teëparty, want jou weg loop gevaarlik steil in my oog!
-
33
|Números 22:33|
Maar die esel het My gesien en nou al drie maal voor My uitgedraai. As sy nie voor My uitgedraai het nie--dan het Ek jou alte seker gedood en haar laat lewe.
-
34
|Números 22:34|
Toe antwoord Bíleam die Engel van die HERE: Ek het gesondig, want ek het nie geweet dat U teenoor my in die pad gestaan het nie. Maar nou, as dit verkeerd is in u oë, sal ek teruggaan.
-
35
|Números 22:35|
En die Engel van die HERE sê vir Bíleam: Gaan saam met die manne, maar net die woord wat Ek jou sê, dit moet jy spreek. So het Bíleam dan met die vorste van Balak saamgegaan.
-
36
|Números 22:36|
Toe Balak hoor dat Bíleam kom, het hy uitgetrek hom tegemoet na Ir-Moab wat by die grens van die Arnon lê, by die uiteinde van die grondgebied.
-
37
|Números 22:37|
En Balak sê vir Bíleam: Het ek nie herhaaldelik na jou gestuur om jou te laat roep nie? Waarom het jy nie na my gekom nie? Is ek werklik nie in staat om jou te vereer nie?
-
38
|Números 22:38|
En Bíleam het Balak geantwoord: Hier het ek na jou gekom. Is ek nou wel in staat om iets te spreek? Die woord wat God in my mond lê, dit sal ek spreek.
-
39
|Números 22:39|
Bíleam het toe saam met Balak gegaan, en hulle het by Kirjat-Husot gekom.
-
-
Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior