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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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|Números 23:9|
Want van die top van die rotse af sien ek hom, en van die heuwels af aanskou ek hom. Kyk, 'n volk wat afgesonderd woon en hom nie tot die nasies reken nie.
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10
|Números 23:10|
Wie het die stof van Jakob getel? En wie, volgens getal, die vierde deel van Israel? Laat my sterwe die dood van die opregtes, en laat my einde soos syne wees!
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11
|Números 23:11|
Toe sê Balak vir Bíleam: Wat het jy my aangedoen? Ek het jou laat haal om my vyande te vloek, en kyk, jy het net geseën!
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12
|Números 23:12|
En hy antwoord daarop dít: Moet ek dan nie sorgvuldig alles spreek wat die HERE in my mond lê nie?
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13
|Números 23:13|
Daarop sê Balak vir hom: Kom tog saam met my na 'n ander plek vanwaar jy hom kan sien--net sy kant sal jy sien, maar heeltemal kan jy hom nie sien nie--en vervloek hom daarvandaan vir my.
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14
|Números 23:14|
En hy het hom saamgeneem na die Veld van die Wagte, op die top van Pisga, en sewe altare gebou en 'n bul en 'n ram op elke altaar geoffer.
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|Números 23:15|
Toe sê hy vir Balak: Bly hier staan by jou brandoffer, en ek sal daar op 'n ontmoeting wag.
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|Números 23:16|
En die HERE het Bíleam ontmoet en 'n woord in sy mond gelê en gesê: Gaan terug na Balak, en so moet jy spreek.
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17
|Números 23:17|
En hy het by hom gekom terwyl hy daar staan by sy brandoffer, en die vorste van Moab by hom. En Balak sê vir hom: Wat het die HERE gespreek?
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18
|Números 23:18|
Toe hef hy sy spreuk aan en sê: Staan op Balak, en hoor! Luister na my, seun van Sippor!
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior