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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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9
|Números 24:9|
Hy buig hom, hy gaan lê soos 'n leeu en soos 'n leeuin: wie sal hom opjaag? Geseënd is hulle wat jou seën, en vervloek is hulle wat jou vervloek!
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10
|Números 24:10|
Toe het Balak baie kwaad geword vir Bíleam en sy hande saamgeslaan, en Balak het aan Bíleam gesê: Ek het jou laat roep om my vyande te vloek, en kyk, jy het nou al drie maal net geseën!
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11
|Números 24:11|
Trek dan nou gou na jou woonplek! Ek het gesê dat ek jou hoog sal vereer; maar kyk, die HERE het jou van verering teruggehou.
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12
|Números 24:12|
Toe het Bíleam vir Balak gesê: Het ek nie alreeds met jou boodskappers wat jy na my gestuur het, gespreek en gesê nie:
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13
|Números 24:13|
Al gee Balak my sy huis vol silwer en goud, ek kan die bevel van die HERE nie oortree om goed of kwaad uit my eie hart te doen nie; wat die HERE spreek, dit sal ek spreek.
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14
|Números 24:14|
En nou, kyk, ek gaan na my volk toe. Kom, ek sal jou inligting gee, wat hierdie volk jou volk sal aandoen aan die einde van die dae.
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15
|Números 24:15|
Toe het hy sy spreuk aangehef en gesê: Bíleam, die seun van Beor, spreek, en die man met geopende oog spreek.
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16
|Números 24:16|
Die hoorder van die woorde van God spreek, en hy wat die wetenskap van die Allerhoogste ken, wat die gesigte van die Almagtige sien wat neerval en geopende oë het.
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17
|Números 24:17|
Ek sien hom, maar nie nou nie, ek aanskou hom, maar nie naby nie: 'n ster kom te voorskyn uit Jakob, en 'n septer kom uit Israel op, en hy verbrysel die slape van die hoof van Moab en werp al die oorlogsugtiges omver.
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18
|Números 24:18|
Ook sal Edom 'n besitting wees; en Seïr, sy vyande, sal 'n besitting wees, maar Israel neem toe in krag.
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior