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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Darby Version
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1
|Ezequiel 37:1|
The hand of Jehovah was upon me, and Jehovah carried me out in the Spirit, and set me down in the midst of a valley; and it was full of bones.
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2
|Ezequiel 37:2|
And he caused me to pass by them round about; and behold, there were very many in the open valley; and behold, they were very dry.
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3
|Ezequiel 37:3|
And he said unto me, Son of man, Shall these bones live? And I said, Lord Jehovah, thou knowest.
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4
|Ezequiel 37:4|
And he said unto me, Prophesy over these bones, and say unto them, Ye dry bones, hear the word of Jehovah.
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5
|Ezequiel 37:5|
Thus saith the Lord Jehovah unto these bones: Behold, I will cause breath to enter into you, and ye shall live.
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6
|Ezequiel 37:6|
And I will put sinews upon you, and will bring up flesh upon you, and cover you with skin, and put breath in you, and ye shall live: and ye shall know that I [am] Jehovah.
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7
|Ezequiel 37:7|
And I prophesied as I was commanded; and as I prophesied, there was a noise, and behold a rustling, and the bones came together, bone to its bone.
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8
|Ezequiel 37:8|
And I looked, and behold, sinews and flesh came up upon them, and the skin covered them over; but there was no breath in them.
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9
|Ezequiel 37:9|
And he said unto me, Prophesy unto the wind, prophesy, son of man, and say to the wind, Thus saith the Lord Jehovah: Come from the four winds, O breath, and breathe upon these slain, that they may live.
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10
|Ezequiel 37:10|
And I prophesied as he had commanded me, and the breath came into them, and they lived, and stood up upon their feet, an exceeding great army.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior