-
Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
-
Darby Version
-
-
26
|Lucas 13:26|
then shall ye begin to say, We have eaten in thy presence and drunk, and thou hast taught in our streets;
-
27
|Lucas 13:27|
and he shall say, I tell you, I do not know you whence ye are; depart from me, all [ye] workers of iniquity.
-
28
|Lucas 13:28|
There shall be the weeping and the gnashing of teeth, when ye shall see Abraham and Isaac and Jacob and all the prophets in the kingdom of God, but yourselves cast out.
-
29
|Lucas 13:29|
And they shall come from east and west, and from north and south, and shall lie down at table in the kingdom of God.
-
30
|Lucas 13:30|
And behold, there are last who shall be first, and there are first who shall be last.
-
31
|Lucas 13:31|
The same hour certain Pharisees came up, saying to him, Get out, and go hence, for Herod is desirous to kill thee.
-
32
|Lucas 13:32|
And he said to them, Go, tell that fox, Behold, I cast out demons and accomplish cures to-day and to-morrow, and the third [day] I am perfected;
-
33
|Lucas 13:33|
but I must needs walk to-day and to-morrow and the [day] following, for it must not be that a prophet perish out of Jerusalem.
-
34
|Lucas 13:34|
Jerusalem, Jerusalem, the [city] that kills the prophets and stones those that are sent unto her, how often would I have gathered thy children together, as a hen her brood under her wings, and ye would not.
-
35
|Lucas 13:35|
Behold, your house is left unto you; and I say unto you, that ye shall not see me until it come that ye say, Blessed [is] he that comes in the name of [the] Lord.
-
-
Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior