-
Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
-
Darby Version
-
-
1
|Ezequiel 16:1|
And the word of Jehovah came unto me, saying,
-
2
|Ezequiel 16:2|
Son of man, cause Jerusalem to know her abominations,
-
3
|Ezequiel 16:3|
and say, Thus saith the Lord Jehovah unto Jerusalem: Thy birth and thy nativity is of the land of the Canaanite: thy father was an Amorite, and thy mother a Hittite.
-
4
|Ezequiel 16:4|
And as for thy nativity, in the day thou wast born thy navel was not cut, neither wast thou washed in water for cleansing; thou wast not rubbed with salt at all, nor swaddled at all.
-
5
|Ezequiel 16:5|
No eye pitied thee, to do any of these unto thee, to have compassion upon thee; but thou wast cast out in the open field, from abhorrence of thy person, in the day that thou wast born.
-
6
|Ezequiel 16:6|
And I passed by thee, and saw thee weltering in thy blood, and I said unto thee, in thy blood, Live! yea, I said unto thee, in thy blood, Live!
-
7
|Ezequiel 16:7|
I caused thee to multiply, as the bud of the field; and thou didst increase and grow great, and thou camest to fulness of beauty; [thy] breasts were fashioned, and thy hair grew: but thou wast naked and bare.
-
8
|Ezequiel 16:8|
And I passed by thee, and looked upon thee, and behold, thy time was the time of love; and I spread my skirt over thee, and covered thy nakedness; and I swore unto thee, and entered into a covenant with thee, saith the Lord Jehovah, and thou becamest mine.
-
9
|Ezequiel 16:9|
And I washed thee with water, and thoroughly washed away thy blood from thee, and I anointed thee with oil;
-
10
|Ezequiel 16:10|
and I clothed thee with embroidered work, and shod thee with badgers' skin, and I bound thee about with byssus, and covered thee with silk.
-
-
Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior