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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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12
|Ezequiel 6:12|
Hy wat ver is, sal deur die pes sterwe; en hy wat naby is, sal deur die swaard val; en hy wat oorgebly het en gespaar is, sal deur die hongersnood sterwe. So sal Ek dan my grimmigheid teen hulle laat uitwoed.
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13
|Ezequiel 6:13|
En julle sal weet dat Ek die HERE is, as die wat uit hulle verslaan is, onder hulle drekgode lê rondom hulle altare op elke hoë heuwel, op al die bergtoppe en onder elke groen boom en onder elke digte terpentynboom, die plek waar hulle aan al hulle drekgode 'n lieflike offergeur gebring het.
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14
|Ezequiel 6:14|
En Ek sal my hand teen hulle uitstrek en sal die land 'n wildernis maak en 'n woesteny, van die Woestyn af tot by Ribla in al hulle woonplekke. En hulle sal weet dat Ek die HERE is.
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1
|Ezequiel 7:1|
Daarna het die woord van die HERE tot my gekom en gesê:
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2
|Ezequiel 7:2|
En jy, mensekind, so spreek die Here HERE tot die land van Israel: Einde! Die einde het gekom oor die vier hoeke van die land.
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3
|Ezequiel 7:3|
Nou is die einde oor jou, en Ek sal my toorn teen jou uitstuur en jou oordeel volgens jou weë en al jou gruwels op jou laat neerkom;
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4
|Ezequiel 7:4|
en my oog sal jou nie verskoon nie, en Ek sal nie spaar nie, maar Ek sal jou wandel op jou laat neerkom, en jou gruwels sal in jou midde wees; en julle sal weet dat Ek die HERE is.
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5
|Ezequiel 7:5|
So sê die Here HERE: Onheil op onheil, kyk, dit kom!
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6
|Ezequiel 7:6|
'n Einde kom, die einde kom, dit word wakker teen jou; kyk, dit kom!
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7
|Ezequiel 7:7|
Die lotsverandering kom teen jou, inwoner van die land! Die tyd kom, die dag is naby! Rumoer en geen vreugdegeroep op die berge nie!
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior