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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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18
|Ezequiel 7:18|
Ook sal hulle rouklere aangord, en angs sal hulle oordek; en oor al die aangesigte sal skaamte wees en op al hulle hoofde 'n kaalte.
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19
|Ezequiel 7:19|
Hul silwer sal hulle op die strate gooi, en hulle goud sal 'n voorwerp van afsku wees; hul silwer en hul goud sal hulle nie kan red in die dag van die grimmigheid van die HERE nie; hul siel sal hulle daarmee nie versadig of hul ingewande daarmee vul nie, want dit was die struikelblok tot hulle ongeregtigheid.
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20
|Ezequiel 7:20|
En die pragtige sieraad daarvan het hulle as voorwerp van trots opgestel, en die beelde van hul gruwels, hul verfoeisels het hulle daarmee gemaak; daarom het Ek dit vir hulle tot 'n voorwerp van afsku gemaak.
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21
|Ezequiel 7:21|
En Ek sal dit in die hand van vreemdes oorgee as roof en aan die goddelose van die aarde as buit, dat hulle dit ontheilig.
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22
|Ezequiel 7:22|
Ook sal Ek my aangesig van hulle afwend, en hulle sal my skat ontheilig: inbrekers sal daar inkom en dit ontheilig.
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23
|Ezequiel 7:23|
Maak 'n ketting klaar, want die land is vol bloedgerigte en die stad is vol geweld.
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24
|Ezequiel 7:24|
Daarom sal Ek die kwaadaardigste nasies laat kom, wat hulle huise in besit sal neem, en Ek sal die trots van die sterkes laat ophou, en hulle heiligdomme sal ontheilig word.
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25
|Ezequiel 7:25|
Die angs kom; en hulle soek vrede, maar dit is nie daar nie.
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26
|Ezequiel 7:26|
Onheil op onheil kom, en gerug op gerug is daar; en hulle sal 'n gesig verlang van die profeet, maar die wet sal verlore wees vir die priester en die raad vir die oudstes.
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27
|Ezequiel 7:27|
Die koning sal rou, en die vors sal hom beklee met verbasing, en die hande van die mense van die land sal deur skrik verlam wees. Ek sal met hulle handel volgens hulle weg, en volgens hulle verordeninge sal Ek hulle vonnis; en hulle sal weet dat Ek die HERE is.
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior