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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Afrikaans (1953)
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8
|Ezequiel 7:8|
Nou sal Ek binnekort my grimmigheid oor jou uitgiet en my toorn teen jou laat uitwoed en jou oordeel volgens jou weë en al jou gruwels op jou laat neerkom.
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9
|Ezequiel 7:9|
En my oog sal nie verskoon nie, en Ek sal nie spaar nie; Ek sal dit op jou laat neerkom volgens jou weë, en jou gruwels sal in jou midde wees; en julle sal weet dat Ek die HERE is wat slaan.
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10
|Ezequiel 7:10|
Kyk, die dag, kyk, hy kom! Die lotsverandering het uitgegaan, die roede het gebloei, die trotsheid het uitgespruit.
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11
|Ezequiel 7:11|
Die geweld het opgegroei tot 'n roede van goddeloosheid; niks van hulle sal oorbly nie of van hulle menigte of van hulle gedruis, en niks heerliks sal aan hulle wees nie.
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12
|Ezequiel 7:12|
Die tyd het gekom, die dag is naby; laat die koper nie bly wees nie en die verkoper nie treur nie; want toorngloed is daar oor die hele menigte van die land.
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13
|Ezequiel 7:13|
Want die verkoper sal nie teruggaan na wat verkoop is nie--ook as hy nog in die lewe is; want die gesig aangaande die hele menigte van die land sal nie herroep word nie, en niemand sal homself deur sy ongeregtigheid in sy lewenskrag versterk nie.
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14
|Ezequiel 7:14|
Hulle blaas met die trompet en maak alles klaar, maar niemand trek na die oorlog toe nie; want my toorngloed is oor die hele menigte van die land.
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15
|Ezequiel 7:15|
Die swaard buite, en die pes en die hongersnood binne; hy wat in die veld is, sal deur die swaard sterwe; en hy wat in die stad is, hom sal die hongersnood en die pes verteer.
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16
|Ezequiel 7:16|
En die wat uit hulle ontvlug, sal ontvlug; maar hulle sal op die berge wees soos duiwe van die klowe wat almal klaag, elkeen vanweë sy ongeregtigheid.
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17
|Ezequiel 7:17|
Almal se hande sal slap word, en almal se knieë sal wegvloei soos water.
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Sugestões
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06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior