-
Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
-
Darby Version
-
-
1
|Apocalipse 16:1|
And I heard a great voice out of the temple, saying to the seven angels, Go and pour out the seven bowls of the fury of God upon the earth.
-
2
|Apocalipse 16:2|
And the first went and poured out his bowl on the earth; and there came an evil and grievous sore upon the men that had the mark of the beast, and those who worshipped its image.
-
3
|Apocalipse 16:3|
And the second poured out his bowl on the sea; and it became blood, as of a dead man; and every living soul died in the sea.
-
4
|Apocalipse 16:4|
And the third poured out his bowl on the rivers, and [on] the fountains of waters; and they became blood.
-
5
|Apocalipse 16:5|
And I heard the angel of the waters saying, Thou art righteous, who art and wast, the holy one, that thou hast judged so;
-
6
|Apocalipse 16:6|
for they have poured out the blood of saints and prophets, and thou hast given them blood to drink; they are worthy.
-
7
|Apocalipse 16:7|
And I heard the altar saying, Yea, Lord God Almighty, true and righteous [are] thy judgments.
-
8
|Apocalipse 16:8|
And the fourth poured out his bowl on the sun; and it was given to it to burn men with fire.
-
9
|Apocalipse 16:9|
And the men were burnt with great heat, and blasphemed the name of God, who had authority over these plagues, and did not repent to give him glory.
-
10
|Apocalipse 16:10|
And the fifth poured out his bowl on the throne of the beast; and its kingdom became darkened; and they gnawed their tongues with distress,
-
-
Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior