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Leia por capítulosComentário sobre a Leitura Bíblica de Hoje
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Darby Version
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1
|Apocalipse 2:1|
To the angel of the assembly in Ephesus write: These things says he that holds the seven stars in his right hand, who walks in the midst of the seven golden lamps:
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2
|Apocalipse 2:2|
I know thy works and [thy] labour, and thine endurance, and that thou canst not bear evil [men]; and thou hast tried them who say that themselves [are] apostles and are not, and hast found them liars;
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3
|Apocalipse 2:3|
and endurest, and hast borne for my name's sake, and hast not wearied:
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4
|Apocalipse 2:4|
but I have against thee, that thou hast left thy first love.
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5
|Apocalipse 2:5|
Remember therefore whence thou art fallen, and repent, and do the first works: but if not, I am coming to thee, and I will remove thy lamp out of its place, except thou shalt repent.
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6
|Apocalipse 2:6|
But this thou hast, that thou hatest the works of the Nicolaitanes, which *I* also hate.
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7
|Apocalipse 2:7|
He that has an ear, let him hear what the Spirit says to the assemblies. To him that overcomes, I will give to him to eat of the tree of life which is in the paradise of God.
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8
|Apocalipse 2:8|
And to the angel of the assembly in Smyrna write: These things says the first and the last, who became dead, and lived:
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9
|Apocalipse 2:9|
I know thy tribulation and thy poverty; but thou art rich; and the railing of those who say that they themselves are Jews, and are not, but a synagogue of Satan.
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10
|Apocalipse 2:10|
Fear nothing [of] what thou art about to suffer. Behold, the devil is about to cast of you into prison, that ye may be tried; and ye shall have tribulation ten days. Be thou faithful unto death, and I will give to thee the crown of life.
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Sugestões
Clique para ler Mateus 8-10
06 de outubro AB 645
CARRERAS
Mateus 05-07
Ao fazer a leitura de hoje, demore-se em Mateus 5:44-46. E pense na história abaixo, que nem todos conhecem, mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmo conviver com rivalidades.
Você se lembra desses três nomes: “Plácido Domingo”, “José Carreras” e “Luciano Pavarotti”? Deles, quero referir-me a dois, dos três tenores que encantaram o mundo cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre os catalães e os madrileños, dado que os catalães lutam pela autonomia numa Espanha dominada por Madri.
Pois bem, Plácido Domingo é madrileño, e José Carreras, Catalão. E devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo tornaram-se aferrados inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo: For surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia. Sua luta contra o câncer foi muito difícil. Ele submeteu-se a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos. Nessas circunstâncias, não podia trabalhar. Apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.
Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação. E foi ao ler os seus estatutos que descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo. Logo, soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que ficara no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente. Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que, além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva: “-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”.
Se nobreza humana (história real) serve-nos de inspiração e exemplo, quanto mais então, deve servir-nos, a leitura de hoje?
Valdeci Júnior