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Afrikaans (1953)
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|Eclesiastes 2:23|
Want al sy dae is smarte, en sy bemoeienis is verdriet; selfs snags rus sy hart nie. Dit is dan ook tevergeefs.
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|Eclesiastes 2:24|
Dit is nie 'n goed wat in die mens kleef dat hy eet en drink en sy siel die goeie laat geniet by sy moeitevolle arbeid nie. Ek het gesien dat dit ook kom uit die hand van God.
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|Eclesiastes 2:25|
Want wie kan eet en wie kan geniet sonder Hom?
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|Eclesiastes 2:26|
Want aan 'n mens wat welgevallig is voor sy aangesig, gee Hy wysheid en kennis en vreugde, maar aan die sondaar lê Hy die taak op om bymekaar te maak en te versamel, om dit dan te gee aan een wat welgevallig is voor die aangesig van God. Ook dit is tevergeefs en 'n gejaag na wind.
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1
|Eclesiastes 3:1|
Alles het sy bepaalde uur, en vir elke saak onder die hemel is daar 'n tyd:
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2
|Eclesiastes 3:2|
'n tyd om gebore te word en 'n tyd om te sterwe, 'n tyd om te plant en 'n tyd om uit te roei wat geplant is,
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|Eclesiastes 3:3|
'n tyd om dood te maak en 'n tyd om gesond te maak, 'n tyd om af te breek en 'n tyd om op te bou,
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4
|Eclesiastes 3:4|
'n tyd om te ween en 'n tyd om te lag, 'n tyd om te weeklaag en 'n tyd om van vreugde rond te spring,
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|Eclesiastes 3:5|
'n tyd om klippe weg te gooi en 'n tyd om klippe bymekaar te maak, 'n tyd om te omhels en 'n tyd om ver te wees van omhelsing,
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|Eclesiastes 3:6|
'n tyd om te soek en 'n tyd om verlore te laat gaan, 'n tyd om te bewaar en 'n tyd om weg te gooi,
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Sugestões
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06 de setembro LAB 615
EM PRATO LIMPO
Ezequiel 30-32
Fim de tarde. O papai chegou cansado em casa, depois de um exaustivo dia de trabalho. Em sua face, carrega a estampa do peso dos dias, semanas e meses, que vão acumulando-se sobre os ombros de um senhor de responsabilidades. Apesar do cansaço que o pai traz consigo, as crianças maiores anunciam a chegada do “velho” às menores, e estas saem ao seu encontro, cortejando a chegada. Mas logo, todas percebem que neste dia o reencontro familiar não será tão festivo. O que terá acontecido lá fora, longe do lar, com papai?
O patriarca desculpa-se por não trazer tanta alegria como de costume. Senta-se solene, e pede que todos também reúnam-se em torno da mesa. E, introdutoriamente, deixa claro que lá fora não há nada de errado, mas que ali mesmo, dentro de casa, eles precisavam lavar algumas roupas sujas. Todos entendiam bem esta expressão. Não significava que iriam fazer o trabalho da máquina lavadora, e nem mesmo queria dizer que havia alguma indumentária precisando ser higienizada. Não. Mas com certeza, eles tinham alguns assuntos pendentes a serem resolvidos, em conversa franca e séria.
Alguns abaixam a cabeça, mas o homem dirigente daquela unidade familiar exige que todos olhem para ele, olho no olho. Ele vai dirigir-se a todos e também a cada um. Quer a verdade. Não quer gracejos, sorrisos, distração, ou qualquer outra coisa que torne a conversa menos séria do que o devido. Chegará o momento da conversa em que será exigido que alguém também fale. Pode ser qualquer um, e terá que falar com propriedade. Nada deverá ser escondido. Não há como esconder-se debaixo da mesa, correr, ou tornar-se invisível. O jeito é soltar o peso na cadeira, cruzar bem os pés, respirar fundo, segurar firme na beirada da mesa e agüentar o tranco.
O deve haver de errado? Quem será o impostor? Haverá punição? O que mais pode haver de errado em situações assim não é o problema em si, mas a falta em tratar do mesmo. E o que pode haver de melhor em ocasiões como esta é o tratamento correto dado ao problema. Provavelmente, tal busca pela resolução seja dolorido, mas é o “mal necessário”. O menos pior é ter a hombridade, a coragem, o caráter, de falar tudo o que é preciso, de forma sincera, educada e aberta, num diálogo que busque a solução. Depois disso, no final, mesmo que restem conseqüências, todos conseguem dar um suspiro de alívio e sentir uma doce paz no coração.
É isso que você vai encontrar na leitura de hoje. Uma reunião ao redor da mesa, pra colocar tudo em prato limpo.
Valdeci Júnior
Fátima Silva