Quando as pessoas lêem 1Coríntios 10:25 e pensam que Paulo está abolindo as leis de saúde, na realidade, estão enganadas. Biblicamente, assim como a carne de porco não era comestível há milênios atrás, não é também, até hoje. Para entender isto, é importante ler todo o contexto. Por isso, a leitura de hoje é toda, um assunto só.
Estudando o contexto deste texto podemos facilmente identificar o assunto do qual Paulo estava tratando na ocasião. O versículo 28 e bem assim todo o contexto, desde o verso 14 e também todo o capítulo 8, esclarecem que o assunto trata exclusivamente de carnes oferecidas a ídolos. Não se fala aqui das espécies de carnes, mas sim das que haviam sido oferecidas aos ídolos antes de irem para o açougue. Todavia, nem sempre a carne era previamente sacrificada. Isso, o presente texto nos dá a entender com bastante clareza, pois diz Paulo: ‘sem nada perguntardes por escrúpulos de consciência’. (Versão P. Rohden).
Se toda carne fosse sempre oferecida aos deuses antes de ir para o mercado, ninguém precisava ter dúvidas; mas como o não era, e mesmo porque não havia importância em saber, o crente não tinha necessidade de perguntar coisa alguma. Paulo não diz aqui que não deviam perguntar para saber de que espécie era a carne, se deste ou aquele animal, porque isto, naturalmente, não estava em questão. Não tinham razão para perguntar, a não ser que fossem advertidos por alguém.
Ademais, não se precisavam manter esses escrúpulos, porque, ‘quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos’, disse Paulo, ‘sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só’ (cap.8:4). Ninguém precisava preocupar-se com isto porque os ídolos, nada sendo senão matéria inanimada, também não podiam influir na carne. E além disto, antes de comê-la, se pedia sobre ela a bênção de Deus. Verso 30; 1Tim. 4:5. Mas, se alguém tinha dúvidas, a advertência era a de Rom. 14:23. Também, se alguém advertia ao crente, dizendo-lhe que aquela carne havia sido sacrificada aos ídolos, então ele, por amor à consciência, daquele que o advertia, não devia comer.
Compreende-se claramente que Paulo, em todos esses versículos, põe em relevo o mal de comer para escândalo dos fracos. (1Cor. 8:12; 10:31).
Não que houvesse mal em usar das carnes sacrificadas aos ídolos, quer adquirindo-os nos açougues, quer comendo-as na casa de um gentio, porque os ídolos nada são; o que se condenava era o errôneo procedimento de alguns crentes, que ainda costumavam ir aos templos pagãos e ali banquetear-se, em suas mesas, com os sacrifícios feitos em honra aos deuses.
9|Esdras 7:9|
For upon the first H259day of the first H7223 month H2320 began H3246 he to go up H4609 from Babylon, H894 and on the first H259day of the fifth H2549 month H2320 came H935 he to Jerusalem, H3389 according to the good H2896 hand H3027 of his God H430 upon him.
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23 de novembro LAB 693
AJUDANDO OS MAIS FRACOS
1Coríntios 08-10
Quando as pessoas lêem 1Coríntios 10:25 e pensam que Paulo está abolindo as leis de saúde, na realidade, estão enganadas. Biblicamente, assim como a carne de porco não era comestível há milênios atrás, não é também, até hoje. Para entender isto, é importante ler todo o contexto. Por isso, a leitura de hoje é toda, um assunto só.
Estudando o contexto deste texto podemos facilmente identificar o assunto do qual Paulo estava tratando na ocasião. O versículo 28 e bem assim todo o contexto, desde o verso 14 e também todo o capítulo 8, esclarecem que o assunto trata exclusivamente de carnes oferecidas a ídolos. Não se fala aqui das espécies de carnes, mas sim das que haviam sido oferecidas aos ídolos antes de irem para o açougue. Todavia, nem sempre a carne era previamente sacrificada. Isso, o presente texto nos dá a entender com bastante clareza, pois diz Paulo: ‘sem nada perguntardes por escrúpulos de consciência’. (Versão P. Rohden).
Se toda carne fosse sempre oferecida aos deuses antes de ir para o mercado, ninguém precisava ter dúvidas; mas como o não era, e mesmo porque não havia importância em saber, o crente não tinha necessidade de perguntar coisa alguma. Paulo não diz aqui que não deviam perguntar para saber de que espécie era a carne, se deste ou aquele animal, porque isto, naturalmente, não estava em questão. Não tinham razão para perguntar, a não ser que fossem advertidos por alguém.
Ademais, não se precisavam manter esses escrúpulos, porque, ‘quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos’, disse Paulo, ‘sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só’ (cap.8:4). Ninguém precisava preocupar-se com isto porque os ídolos, nada sendo senão matéria inanimada, também não podiam influir na carne. E além disto, antes de comê-la, se pedia sobre ela a bênção de Deus. Verso 30; 1Tim. 4:5. Mas, se alguém tinha dúvidas, a advertência era a de Rom. 14:23. Também, se alguém advertia ao crente, dizendo-lhe que aquela carne havia sido sacrificada aos ídolos, então ele, por amor à consciência, daquele que o advertia, não devia comer.
Compreende-se claramente que Paulo, em todos esses versículos, põe em relevo o mal de comer para escândalo dos fracos. (1Cor. 8:12; 10:31).
Não que houvesse mal em usar das carnes sacrificadas aos ídolos, quer adquirindo-os nos açougues, quer comendo-as na casa de um gentio, porque os ídolos nada são; o que se condenava era o errôneo procedimento de alguns crentes, que ainda costumavam ir aos templos pagãos e ali banquetear-se, em suas mesas, com os sacrifícios feitos em honra aos deuses.
Valdeci Júnior
Fátima Silva