MIQUÉIAS, CRISTO, OS CRISTÃOS E VOCÊ
Miquéias 05-07
O livro de Miquéias é um livro profundamente cristocêntrico, tanto ao falar de Cristo quanto ao falar com os seguidores de Cristo. Embora tenha sido escrito antes de Cristo, é um livro profético, que portanto conseguiu enxergar no futuro mesmo estando ainda no passado. Essa sua transcendência ao tempo dá-nos a garantia de sua atualidade, mesmo depois de milhares de anos em que foi escrito, pois, afinal de contas, também foi escrito séculos antes do Cristo e dos cristãos a quem se refere.
Abaixo, vamos estudar dois versículos. Cada um deles, pode destacar-nos uma dessas cristologias do livro de Miquéias, a que olha para Cristo, e a que olha para os seguidores de Cristo.
“Mas tu, Belém-Efrata, embora pequena entre os clãs [ou governantes] de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens [no hebraico, saídas] estão no passado distante, em tempos antigos [traduzindo de forma mais literal: desde os dias da eternidade] (5:2 – NVI). Na versão bíblica Atualizada, de João Ferreira de Almeida, lemos como esta última proposta de tradução: “desde os dias da eternidade”. Aplicando este verso a Jesus (cf. Mateus 2:6), chegamos ao aprendizado de que, apesar de que, em sua fase de encarnação, tenha nascido em Belém, Cristo já existia muito antes do evento do seu próprio nascimento. E de acordo com Isaías 9:6, esta existência remonta-se à própria pré-existência eterna, no passado. Ou seja, Ele, divinamente, sempre existiu. Amém, por isso! Pois para ser o nosso Deus, precisa, no mínimo, ser eterno, não acha?
Essa segurança tem uma influência direta na nossa resposta comportamental. Cristo tem suas virtudes e prerrogativas divinas. Mas e o ser humano que o segue? O capítulo seguinte do livro de Miquéias nos ajuda a entendermos isto. “Ele mostrou a você, ó homem [ser humano], o que é bom e o que o Senhor exige [pede de ti]: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus (Miquéias 6:8 – NVI). Alguém justo, fiel e que anda humildemente com Deus, é alguém que pode ser chamado de cristão, no melhor sentido da palavra. Quem somos nós para conseguirmos, por nosso próprio esforço, viver plenamente estas virtudes, não é mesmo?
É por isso que contamos com a graça de Deus. “Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu que não permaneces irado para sempre, mas que tens prazer em mostrar amor (7:18 – NVI). Miquéias conseguiu enxergar a Deus num futuro muito distante, mas e você, tem vivido na presença do Deus (in)visível?
3|Salmos 57:3|
He shall send H7971 from heaven, H8064 and save H3467 me from the reproach H2778 of him that would swallow me up. H7602 Selah. H5542 God H430 shall send forth H7971 his mercy H2617 and his truth. H571
Clique para ler Miquéias 5-7
24 de setembro LAB 633
MIQUÉIAS, CRISTO, OS CRISTÃOS E VOCÊ
Miquéias 05-07
O livro de Miquéias é um livro profundamente cristocêntrico, tanto ao falar de Cristo quanto ao falar com os seguidores de Cristo. Embora tenha sido escrito antes de Cristo, é um livro profético, que portanto conseguiu enxergar no futuro mesmo estando ainda no passado. Essa sua transcendência ao tempo dá-nos a garantia de sua atualidade, mesmo depois de milhares de anos em que foi escrito, pois, afinal de contas, também foi escrito séculos antes do Cristo e dos cristãos a quem se refere.
Abaixo, vamos estudar dois versículos. Cada um deles, pode destacar-nos uma dessas cristologias do livro de Miquéias, a que olha para Cristo, e a que olha para os seguidores de Cristo.
“Mas tu, Belém-Efrata, embora pequena entre os clãs [ou governantes] de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens [no hebraico, saídas] estão no passado distante, em tempos antigos [traduzindo de forma mais literal: desde os dias da eternidade] (5:2 – NVI). Na versão bíblica Atualizada, de João Ferreira de Almeida, lemos como esta última proposta de tradução: “desde os dias da eternidade”. Aplicando este verso a Jesus (cf. Mateus 2:6), chegamos ao aprendizado de que, apesar de que, em sua fase de encarnação, tenha nascido em Belém, Cristo já existia muito antes do evento do seu próprio nascimento. E de acordo com Isaías 9:6, esta existência remonta-se à própria pré-existência eterna, no passado. Ou seja, Ele, divinamente, sempre existiu. Amém, por isso! Pois para ser o nosso Deus, precisa, no mínimo, ser eterno, não acha?
Essa segurança tem uma influência direta na nossa resposta comportamental. Cristo tem suas virtudes e prerrogativas divinas. Mas e o ser humano que o segue? O capítulo seguinte do livro de Miquéias nos ajuda a entendermos isto. “Ele mostrou a você, ó homem [ser humano], o que é bom e o que o Senhor exige [pede de ti]: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus (Miquéias 6:8 – NVI). Alguém justo, fiel e que anda humildemente com Deus, é alguém que pode ser chamado de cristão, no melhor sentido da palavra. Quem somos nós para conseguirmos, por nosso próprio esforço, viver plenamente estas virtudes, não é mesmo?
É por isso que contamos com a graça de Deus. “Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu que não permaneces irado para sempre, mas que tens prazer em mostrar amor (7:18 – NVI). Miquéias conseguiu enxergar a Deus num futuro muito distante, mas e você, tem vivido na presença do Deus (in)visível?
Valdeci Júnior
Fátima Silva